19J: não tire a máscara, tire #BolsonaroeMourão! Todxs às ruas no próximo sábado!

19J: não tire a máscara, tire #BolsonaroeMourão! Todxs às ruas no próximo sábado!

Professores, técnico-administrativos e estudantes realizaram a segunda assembleia unificada deste ano, no final da tarde desta terça-feira, 15, para discutir um balanço da manifestação realizada no dia 29 de maio, e organizar o protesto nacional unificado que acontecerá no próximo sábado, 19, já confirmado em mais de 180 cidades brasileiras.

 

As categorias definiram pela organização de uma coluna da comunidade acadêmica da UFPA, que terá bike som, faixas e muita energia positiva para entoar em alto e bom tom “Fora Bolsonaro e Mourão!”, contra a Reforma Administrativa, os cortes no orçamento da Educação, contra o PL 5595 (que pretende colocar em risco a vida de professores, servidores, estudantes e de toda população que depende dos serviços universitários). As manifestações do 19J representam também a imensa indignação de uma parte importante do povo que já está saturado com a alta dos preços de alimentos, do combustível, os sucessivos ataques aos povos tradicionais, à Amazônia e tantas ações criminosas deste desgoverno.

 

“Mais um aumento do gás de cozinha foi anunciado pela Petrobrás! A carestia tem provocado o empobrecimento da população, que não está mais conseguindo comprar alimentos, gás etc. Nossas falas e cartazes devem manifestar nosso ódio de classe contra este governo e num só tempo anunciar esperança de dias melhores e possíveis. O balanço da nossa participação no último protesto foi muito positivo. Conseguimos mobilizar professores dos campi do interior, estivemos em número significativo nas ruas de Belém, com camisas e máscaras confeccionadas pela nossa Seção Sindical” afirmou Edivania Alves, diretora geral da AdufpaSsind.

 

Para Adriane Lima, diretora adjunta da entidade, também é importante se diferenciar do setor conservador negacionista. “A gente precisa pautar que as nossas manifestações não são negacionistas! Estamos indo às ruas contra a política genocida, então isso precisa estar muito bem demarcado, será importante fortalecer a tenda da saúde com álcool, máscaras e também garantir a organização em fileiras que garantam o distanciamento seguro contra a disseminação da Covid-19”, comentou.

 

Essa também foi a consideração da professora Joselene Mota, representante Regional Norte do Andes-SN. “Acho importante que além da militância política, tenhamos uma militância pedagógica, para que seja um ato seguro tanto do ponto de vista da biossegurança como da segurança física mesmo. Precisamos estar atentos e não aceitar provocações, não podemos descartar a possibilidade de tensões durante o protesto”, concluiu.

 

Tarsila Amoras, do Diretório Central dos Estudantes (DCE), também acredita que o 19J será ainda mais intenso. “O 29M superou as nossas expectativas, acreditamos que o 19J será um dia ainda mais intenso, com mais adesão e engajamento nos atos presenciais e nas movimentações online”.

 

AdufpaSsind, DCE e Sindtifes, comprometeram-se a distribuir gratuitamente máscaras recomendadas pela OMS (PFF ou N95). “Seguimos convocando e orientando nossa comunidade a participar da manifestação, tomando todas as medidas de segurança, pois sabemos que neste momento crítico do nosso país, manifestar é um ato em defesa da vida, por vacina, pão e justiça, contra o bolsonarismo neofacista!” disse Edivania.

 

Não ao PL 490: cerca de 800 indígenas ocupam Brasília até o 19J

 

Na abertura da Assembleia Unificada, Tel Guajajara, coordenador geral do DCE-UFPA, direto de Brasília, informou que os povos indígenas estão mobilizados, na luta contra o PL 490, inconstitucional, que abre as terras indígenas para exploração econômica predatória e inviabiliza, na prática, novas demarcações, ao impor a tese do marco temporal e outros dispositivos anti-indígenas. Outra pauta da luta é a defesa das bolsas permanência para indígenas e quilombolas nas universidades.

 

“Ficaremos acampados até o dia 19J, quando marcharemos para derrubar Bolsonaro. Ao longo da última semana, os povos indígenas manifestaram-se e acompanharam as sessões da Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados, onde o PL 490 corre risco de ser votado a qualquer momento. Com a mobilização dos povos indígenas e a pressão de parlamentares aliados, a votação foi adiada sucessivas vezes”, informou Tel Guajajara.

Essa luta também é tua! Vem pra rua!
19J: vacina, pão, Saúde e Educação #ForaBolsonaroeMourão
Concentração às 8h em frente ao Mercado de São Brás
(marcha até a Praça da República).

 

 

Compartilhe:

Publicar comentário