Grito dos Excluídos reafirma a participação popular na luta pela vida

Grito dos Excluídos reafirma a participação popular na luta pela vida

Movimentos sociais, sindicais e igreja católica e outras representações religiosas realizaram nesta terça, 7 de setembro, o 27º Grito dos Excluídos, manifestação tradicional nas ruas das cidades brasileiras ao término do desfile militar da Independência. Esta edição trouxe o tema “Vida em primeiro lugar”, chamando os brasileiros e brasileiras para a participação popular, em defesa da democracia, da justiça, direito, liberdade, saúde, comida, moradia, trabalho e renda.

 

Em Belém, a programação teve início com um ato inter-religioso, no qual diversas lideranças falaram sobre a necessidade da luta por direitos, no momento atual de ameaça à democracia. O secretário executivo da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Padre Paulinho Silva, ressaltou a unidade e a organização popular e dos movimentos em unidade pela garantia da vida das pessoas. “Nós, como cristãos, estamos ao lado do povo, na luta por direitos e por vida em abundancia”, ressaltou.

 

A morte das quase 600 mil pessoas pela Covid-19, também fez parte da fala da maioria das lideranças, situação que escancarou as desigualdades no País. “Nós estamos vivendo um momento de perda de direitos e grande vulnerabilidade. Temos um governo que faz questão de reafirmar essas desigualdades e faz com que essas barreiras sejam ainda maiores”, observou a bispa da igreja Anglicana Marines Bassottto.

 

Uma faixa com 60 metros de extensão com os dizeres “Pela Amazônia, educação pública e SUS: Não a Reforma Administrativa, confeccionada pela ADUFPA, SINDITIFES e SINASEFE, foi estendida por mais de cem pessoas ao longo da Avenida Nazaré, até o mercado de São Brás. “O Grito dos Excluídos cumpre o papel de colocar nas ruas todas as vozes dos que lutam por um país soberano de verdade, um país para todos e todas. Estamos nas ruas para dizer defender o Serviço e os servidores públicos. Assim como também é preciso defender a Amazônia e os povos da Amazônia”, reforçou a diretora geral da ADUFPA, Edivania Alves.

Foto Priscila Duque

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