25 de julho marca o Dia Internacional da Mulher Negra Latina-Americana e Caribenha e Dia de Tereza de Benguela
ADUFPA está participando da construção e estará na próxima terça-feira, 25, na 8ª Marcha das Mulheres Negras em Belém, a partir das 17h, com concentração no Terreiro de Mina Morada de Oxóssi (Rua Osvaldo de Caldas Brito, 874 – atrás do Pólo Joalheiro), com destino ao Portal da Amazônia, esse ano trazendo como tema “Sabenças de mulheres negras, com autonomia e afetos na Amazônia”.
O Julho das Pretas Pará é um mês que demarca a luta política das mulheres negras em todo o Brasil, convocado por diversas instituições, coletivos, organizações e ativistas parceirxs da campanha #25diasdeativismocontraoracismo, iniciado desde o dia 01 de julho, que tem como culminância a Marcha.
25 de julho marca o Dia Internacional da Mulher Negra Latina-Americana e Caribenha, além do Dia de Tereza de Benguela. Venha com a gente e fortaleça a luta contra o racismo e pelo bem viver das mulheres negras amazônidas!
ANDES-SN: Neste 25 de julho, homenageamos três mulheres negras fundamentais para as lutas na América Latina
Marielle Franco é símbolo de resistência para mulheres negras brasileiras. Foi eleita vereadora da cidade do Rio de Janeiro, em 2016, com mais de 46 mil votos. Durante toda sua trajetória política, Marielle defendeu os direitos das mulheres, combateu o racismo e esteve sempre ao lado da população periférica. Foi brutalmente assassinada em 2018, um crime com notada motivação política. Os movimentos sociais permanecem na cobrança para que todos os envolvidos, especialmente os mandantes, sejam responsabilizados.
Tereza de Benguela nasceu no século XVIII e liderou o Quilombo de Quariterê. O espaço de resistência abrigou mais de 100 pessoas, incluindo indígenas. Sua liderança se destacou pela criação de uma espécie de Parlamento e de um sistema de proteção da população quilombola.
María Remedios del Valle foi uma notável mulher negra, heroína da guerra pela independência da Argentina. Ganhou o título de capitã do Exército e foi nomeada “Mãe da Pátria”. Devido a sua importância, foi a primeira mulher a ser representada nas pinturas da Câmara de Deputados do seu país.
O ANDES-SN tem avançado na luta antirracista em defesa dos direitos das mulheres negras e no combate ao racismo nas instituições públicas de ensino. Também tem participado das discussões sobre a reafirmação da Lei de Cotas.
Durante a semana, continuaremos nossas homenagens às lutas das mulheres negras.
Seguimos juntas, juntes e juntos na luta pelo fim do machismo e do racismo.
Com racismo não há democracia.✊🏾
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