
29 de Agosto é Dia Nacional da Visibilidade Lésbica
Lesbofobia, lesbocídio, estupro corretivo: esses são nomes de violências cometidas especificamente contra mulheres lésbicas, e o Brasil tem leis que protegem contra esses crimes. Mas, por falta de dados, mapeamento dessas agressões e políticas públicas, ainda é difícil fazer valer esses direitos na prática, segundo a ABMLBTI (Associação Brasileira de Mulheres Lésbicas, Bissexuais, Transexuais e Intersexo).
Uma pesquisa realizada pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), o lesbocídio, a morte de mulheres em razão de serem lésbicas, aumentou 237% no Brasil entre 2015 e 2019.
A gravidade da situação, indica, pelo menos, três problemas que reforçam a violação de direitos contra mulheres lésbicas: a falta de dados oficiais que dão dimensão às violências, a ausência de políticas públicas que garantam a aplicação das leis e a falta de preparo dos agentes públicos dos órgão de segurança ao acolher as vítimas.
A data 29 de agosto é um dia de luta. Foi estabelecida como Dia Nacional da Visibilidade Lésbica para marcar a organização das mulheres que realizaram o 1º Seminário Nacional de Lésbicas, coordenado pelo Coletivo de Lésbicas do Rio de Janeiro (COLERJ), em 1996.
A ADUFPA defende a luta das brasileiras que, por conta da orientação sexual, têm direitos violados diariamente e são vítimas, muitas vezes fatais, da misoginia e do preconceito.
VIVAS nos queremos!
Fonte: Anuário Brasileiro de Segurança Pública/2022
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