Em Assembleia Geral, nova Diretoria e Conselho Fiscal da Adufpa-SSind. tomam posse

Em Assembleia Geral, nova Diretoria e Conselho Fiscal da Adufpa-SSind. tomam posse

A diretoria eleita da chapa única “Adufpa de Luta e Resistência com Autonomia” e da chapa 1 para o Conselho Fiscal, tomaram posse na noite desta quinta-feira, 20 de maio, em Assembleia Geral Virtual. O evento ocorreu na plataforma Zoom com transmissão simultânea pelo canal da entidade no YouTube.

 

Os participantes foram recepcionados com a apresentação da cantora Rosa Cor e o músico Quire Soares. O encontro iniciou com a participação remota de membros do sindicato nacional ANDES-SN, Amauri Fragoso e executiva estadual CSP Conlutas, Bruno Terribas; na qual destacaram a importância da ação conjunta no enfrentamento aos ataques contra a Educação Pública e o fortalecimento das seções sindicais como base de luta e resistência. O presidente da Comissão Eleitoral, Welson Cardoso fez a leitura do relatório final das eleições e, em seguida o diretor geral, Gilberto Marques fez a leitura da ata de posse que teve aprovação unânime.

Em seu último discurso como diretor-geral da Adufpa SSind, Gilberto Marques fez uma breve retrospectiva dos desafios ao longo dos dois anos da diretoria, surpreendida pela pandemia do coronavírus em menos de um ano de gestão, sem recuar nas pautas em defesa da Educação e de todo o movimento social, a exemplo dos indígenas, quilombolas, trabalhadores rurais e LGBTQIA+.

Além de agradecer aos demais diretores que somaram na gestão que se encerrou, aos filiados que estiveram mais perto das lutas, aos funcionários da entidade e parabenizar os docentes que assumem a seção sindical, Gilberto Marques também direcionou seu discurso para reforçar a unidade da categoria contra o real inimigo da Educação Pública “O momento exige muita unidade nos movimentos sociais, na universidade pública e no movimento docente. Não devemos esconder as diferenças, mas saber que o nosso inimigo antes de tudo é o governo Bolsonaro e a classe dominante que ele representa”, destacou.

 

A nova diretora da Adufpa SSind., Edivania Alves começou sua fala ressaltando o desempenho da entidade no movimento sindical e na atuação conjunta com os demais articuladores que compõem o cenário em defesa da Educação, que são os estudantes e técnicos da UFPA. Edivania também fez referencia aos enfrentamentos da gestão que esteve à frente da seção sindical nos dois últimos anos e na qual atuou como diretora adjunta, destacando as frentes contra o corte de verbas, a tentativa frustrada de imposição de um interventor na federal do Pará, a Reforma Administrativa e agora, novamente contra o corte de mais de 1 bilhão de reais. “É um momento difícil para os movimentos sociais por conta das limitações impostas pela pandemia, mas o movimento sindical se reinventa com atos híbridos e volta a ocupar as ruas, a exemplo da carreata que fizemos no último dia 19 e que iremos mobilizar novamente a categoria no próximo dia 29. A palavra de ordem é Fora Bolsonaro e Mourão. Vacina no braço, comida no prato”, reafirmou Edivania.

 

A assembleia seguiu com vários pronunciamentos de docentes, além de manifestações e agradecimentos aos diretores que estiveram à frente e os que assumem o atual mandato. O momento especial também contou com a participação de representantes da SDDH, SindUepa, Sintepp-Belém, Sindtifes, Fenamp, além da vereadora Nazaré Lima e o vereador Fernando Carneiro.

 

O evento foi encerrado com um vídeo emocionante sobre a trajetória da Adufpa SSind. em seus 42 anos de resistências e lutas.

 

Leia também: RELATÓRIO FINAL – Comissão Eleitoral da ADUFPA – Seção Sindical do ANDES-SN, Eleições para Diretoria e Conselho Fiscal – Biênio 2021-2023

 

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1 Comentário

  • Edivania Santos Alves
    21 de maio, 2021

    Temos a convicção de que nossa gestão ADUFPA DE LUTA E RESISTÊNCIA COM AUTONOMIA irá trabalhar para reafirmar os princípios históricos de Luta e autonomia de nossa entidade. Dias pandêmicos e dias remotos serão ultrapassados pela ESPERANÇA. Sigamos firmes contra os ataques do governo genocida de Bolsonaro e Mourão e em defesa da universidade pública e gratuita, laica, plural e socialmente referenciada.

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