
Professores/as da UFPA realizaram assembleia geral para organizar a luta pela Campanha Salarial 2024, contra o PLP 93/23 e para eleger representantes ao 66º CONAD do ANDES-SN
Assembleia geral da ADUFPA realizada na manhã desta quinta-feira (15), no hall da reitoria, em formato híbrido, reuniu docentes para tratar das lutas da categoria. Nesta semana, o ANDES-SN intensificou as mobilizações com assembleias nas bases e Jornada em Brasília. Até o dia 30 de junho devem acontecer ações locais e nacionais para pressionar pela derrubada do PLP 93/23 (Arcabouço Fiscal) e para a conquista de um acordo vitorioso aos docentes. Leonardo Zenha, diretor de Interiorização (Altamira), esteve em BSB representando a ADUFPA nas mobilizações da Jornada desta semana e deu informe aos demais professores/as sobre a teor da luta, convocando a categoria a se incorporar nas atividades para pressionar o governo. Foi deliberado pela AG que seja criada uma Comissão Local de Mobilização, que será coordenada pelo diretor Leo Zenha e a professora Edivania Alves, pela base, nas lutas pela Campanha 2024 e contra o Arcabouço Fiscal.
Outro ponto discutido e deliberado durante a AG desta quinta (15), foi quanto a eleição de delegado/a e observadores ao 66º CONAD, que ocorre no período de 14 a 16 de julho de 2023, na cidade de Campina Grande (PB), sediado pela ADUFCG Seção Sindical, com o tema central: “66º CONAD do ANDES: Na Reorganização da Classe com Inspiração nas Lutas e Culturas Populares”. A professora Joselene Mota, diretora geral ADUFPA, foi referendada pela AG como delegada, e os professores Leo Zenha, Lilian Brito e Gilberto Araújo como primeiro, segunda e terceiro suplente, respectivamente; e os professores Ari Loureiro, Pere Petit, Lúcia Isabel Silva, Edivania Alves, João Carlos Alves e Giovane Mota como observadores que representarão a base ADUFPA durante o fórum da categoria.
Por fim, foi denunciado pela professora doutora Lúcia Isabel situações de racismo que a levaram a renunciar à coordenação do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGED), do Instituto de Ciências da Educação da UFPA. Em sua carta de renúncia, a professora relata diversos episódios de constrangimentos vividos durante a sua gestão, incluindo cobranças feitas de forma desrespeitosa, invasiva e agressiva, bem como, tentativas de deslegitimação e silenciamento, fatos caracterizados por ela como racistas. Foi aprovado na assembleia a realização de Campanha de enfrentamento ao Racismo na UFPA, cuja comissão será composta pelo GTPCGDES e pelas/os docentes/as da base da Adufpa, a partir de critérios estabelecidos pela coordenação do GTPODES local. Também foi aprovada publicação de nota da ADUFPA em solidariedade à professora doutora Lúcia Isabel.
Racistas não passarão!
(Leia aqui a nota da ADUFPA em solidariedade à professora doutora Lúcia Isabel da Silva)