Adufpa SSind. repudia os ataques contra a liberdade de expressão em Marabá

Adufpa SSind. repudia os ataques contra a liberdade de expressão em Marabá

A Adufpa SSind. se solidariza com o Sindicato dos Docentes da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Sindunifesspa – Seção Sindical do ANDES-SN) que teve sua liberdade de expressão atacada ao lançar nas ruas de Marabá, uma campanha em outdoors com mensagens de protesto contra o governo de Jair Bolsonaro. Duas, das três placas instaladas na cidade, foram destruídas em menos de 24 horas após a colagem das artes. A ação fazia parte das manifestações organizadas pelos docentes em unidade pelo Dia de Luta 29M.

 

A suspeita dos ataques recai sob apoiadores de Jair Bolsonaro, que já manifestaram em outras ocasiões o ódio e a intolerância aos movimentos sindicais. Esses grupos assumes uma explícita postura autoritária e fascista diante de qualquer crítica direcionada ao governo e aos seus interesses particulares. No dia 1º de maio, um ato lembrou as vítimas da covid com faixas e cruzes fincadas em um ponto da cidade, porém, momentos após a dispersão dos manifestantes, o material foi retirado sorrateiramente do local.

 

Além de registrar um boletim de ocorrência pelos danos materiais das placas, o Sindunifesspa emitiu uma nota de repúdio na qual ressalta que o ataque contra a liberdade de expressão e a democracia não é uma exceção, pois Marabá é marcado pelo “impacto da mineração, latifúndio e o agronegócio, utilizando da força e autoritarismo diariamente para defender seus interesses e subjugar a população”.

 

“Aqui há uma forte militarização instalada desde os anos 1970, para reprimir a Guerrilha do Araguaia, que se expressa na cidade através dos seus representantes públicos de perfil conservador, autoritários, negacionistas, e, portanto, é uma cidade marcada pela desigualdade social que é fruto do impacto da lógica capitalista liderada pela exploração mineral da Empresa Vale. Este cenário resulta em diversas formas de violência contra mulheres, LGBT’s, negros (as), povos do campo, indígenas, camponeses (as), ribeirinhos (as), quilombolas, assentados (as), acampados (as), e trabalhadores (as) rurais”, diz a nota.

 

A Adufpa manifesta seu apoio ao Sindunifesspa, ressaltando que é fundamental ir às ruas, por meio campanhas e manifestações, para alertar a população sobre os atos criminosos do governo genocida. O alerta se estende às investidas desses grupos que seguem a mesma cartilha nefasta de Bolsonaro, e que insistem em criminalizar os movimentos sindicais e populares.

 

Leia a nota na íntegra

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